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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Como trabalhar com Paleontologia no Brasil




COMO TRABALHAR COM PALEONTOLOGIA NO BRASIL






Veja também: Como se tornar um profissional de paleontologia no Brasil

 


“Ah, mas será que vale a pena querer levar a Paleontologia como profissão? Será que tenho futuro nesse ramo? No Brasil não há investimentos em pesquisa!”

Há! Frases comuns que sempre ouvimos quando o assunto “Paleontologia” caminha para o tópico “emprego”... O sucesso nessa área depende somente do empenho do profissional. Acredito que o Brasil de hoje e das próximas décadas é um bom lugar para um paleontologista. As pessoas leigas não sabem como nosso país é carente em trabalhadores dessa área. Aqui há a falta de profissionais, e há áreas da paleontologia em que nenhum brasileiro está atuando. Isso gera um ambiente em que se encontra oportunidade com menor dificuldade do que em outras carreiras como as dos bacharéis em direito ou administradores. Quando comecei a estudar esta ciência, eu ignorei quem me dizia que paleontologia é perda de tempo, ou infantilidade. Hoje posso me dar ao luxo de ter uma carreira estável e verificar que não tem paleontologista suficiente no Brasil para suprir a demanda. E é uma profissão valorizada, em termos de remuneração, principalmente se considerarmos o ganho médio do brasileiro.

Geralmente quem trabalha com micropaleontologia tem mais oportunidade de trabalho, e os fósseis microscópicos são mais interessantes para se estudar, do ponto de vista científico. Fósseis são restos ou vestígios de atividades biológicas (pegadas, ovos, ninhos...) de seres vivos, de qualquer idade, preservados em qualquer material. Microfósseis são tudo isso, mas são os pequenos, que precisam de microscópio para serem descritos. Eles podem ser visíveis a olho nu, mas para observar as estruturas é necessário ver pelo microscópio. Alguns são tão pequenos que não são visíveis a olho nu. E há muitos microfósseis legais para serem estudados. Eles têm maior aplicação, são usados nos mais variados tipos de estudo e, por isso, aumentam o leque de oportunidades do profissional.

Veja abaixo as principais áreas em que um profissional de Paleontologia pode atuar no Brasil.


Professor em aula de Paleontologia (Fonte: Project Exploration).


Professor universitário 

Ser um docente em universidade é a atuação mais comum dos paleontologistas brasileiros. As universidades dão a oportunidade de desenvolver pesquisas científicas paralelas ao trabalho de lecionar em sala de aula. Os professores também orientam alunos de mestrado e doutorado, numa atividade que, ao mesmo tempo, é ensinar e fazer um estudo científico. Como ponto negativo, destaca-se o fato de que as universidades do Brasil oferecem a pior infraestrutura para o trabalho do pesquisador, quando comparado com outros campos de atuação do paleontologista. É comum ver, em laboratórios de universidades, a escassez de equipamentos, que muitas vezes são antigos, ineficientes ou com problemas de manutenção. Aqueles que enguiçam costumam abarrotar os corredores das instituições, acompanhados de móveis danificados. A compra de equipamentos novos é uma novela sem fim. E há os casos em que vemos laboratórios comprarem equipamentos que usam pouco ou que não são perfeitamente adequados para a função a que se destinam, o que eu considero como casos de má aplicação de recursos públicos. Mas, apesar destes problemas, a carreira de professor é muito interessante, nobre e (porque não mencionar?), bem remunerada.

Nas universidades e faculdades privadas, com raras exceções, o trabalho do paleontologista se restringe à transmissão do conteúdo em sala de aula, pois poucas faculdades incentivam a pesquisa científica ou a orientação de alunos de mestrado e doutorado.

Em minha opinião, a docência tem que ser a última coisa que um paleontologista deveria fazer em sua carreira, e nunca a primeira. Explico. O professor tem a função de transmitir conhecimento aos alunos do curso superior. Há casos de alunos que, logo após a conclusão do doutorado, já ingressam em uma universidade para trabalhar como professores, mas para eles faltam a experiência de conhecer muitas bacias sedimentares e os seus fósseis. Quando o paleontologista trabalha em Paleontologia aplicada, no mercado privado, ou em atividades de fiscalização, ele ganha uma enorme experiência e vivência em outras áreas da Paleontologia, coletando e descrevendo fósseis de várias idades, em várias bacias, muitas vezes de vários países. Isso faz dele, ao entrar posteriormente na docência, um professor muito mais competente e capaz de transmitir a visão mais global e completa da ciência que ele estuda. Repare que os professores que mais chamam a atenção nos cursos são os que têm maior vivência e quilômetros de estrada nas suas áreas de atuação.


Paleontologistas em museu (Fonte: Wikimedia Commons).


Pesquisador em museu 

Uma opção de trabalho é como pesquisador em um museu. Essa opção sempre me atraiu, mas é mais difícil de ser atingida, pela escassez de museus no Brasil. Muitos estão ligados a universidades, então os pesquisadores do museu precisam desempenhar o papel de professor em paralelo ao de pesquisador.


Pesquisa por fósseis que indicam camadas com petróleo (Fonte: itt Fossil)

 
Pesquisador em Paleontologia aplicada 

Essa é a área que mais tem carência de profissionais. São os paleontologistas que trabalham em empresas de petróleo ou investigações de meio ambiente. As empresas exploradoras de petróleo que operam no Brasil precisam, atualmente, de dezenas de paleontologistas especializados em microfósseis, para contratação imediata! Os fósseis microscópicos são usados para a identificação das camadas de rocha e, consequentemente, as camadas com presença de óleo e gás. Provavelmente a maior remuneração é encontrada neste ramo, e estes pesquisadores são os que contam com a melhor infraestrutura para trabalhar com seus fósseis.


Escavação de fósseis do salvamento paleontológico da construção da Barragem Calaveras, EUA (Fonte:abc).


Profissional em serviços privados de Paleontologia 

Nos últimos anos surgiu no Brasil a possibilidade do paleontologista desenvolver carreira em empresas privadas, que oferecem serviços de Paleontologia. Trata-se da execução de diagnóstico de ocorrências fossilíferas ou o chamado salvamento paleontológico e também a promoção de eventos de educação patrimonial (palestras, painéis, vídeos, animações, exposições, etc.) para pessoas ou empresas que contratem o serviço. Essa carreira dá a maior experiência e vivência na área, pois hoje o profissional pode estar coletando um dinossauro do Cretáceo, em São Paulo, e, no próximo mês, conchas do Siluriano no Amazonas. Outra vantagem deste campo é a excelência de infraestrutura, com a possibilidade de se trabalhar em laboratórios bem montados, e a facilidade de compra de equipamentos de ponta, quando necessários para o desenvolvimento do trabalho.


Fósseis da bacia do Araripe, alvos de tráfico internacional (Fonte: Araribá).


Fiscalização e gestão do patrimônio fóssil 

Uma aspiração pode ser o ingresso no Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) para exercer a função de fiscal e gestor dos acervos fósseis do país. Essa autarquia é a responsável pela fiscalização das coletas de fósseis no Brasil e pela gestão dos acervos dos museus, universidades e empresas privadas. Também cuida do envio de fósseis brasileiros ao exterior e promove políticas para acabar com o tráfico e comércio ilegal. Há ainda a possibilidade de se trabalhar no Ministério Público ou algum órgão do governo que esteja associado à gestão fossilífera ou à criação de legislação para a fiscalização do patrimônio fossilífero.

Eu trabalhei primeiro com pesquisa, depois como professor e hoje trabalho com a escavação de fósseis. Fico feliz que um paleontologista possa exercer tantas funções excitantes. No Brasil há, com certeza, bastante emprego e pesquisa para ser feita. É claro que, enquanto algumas áreas da paleontologia os empregos sobram, em outras eles faltam. Por isso o estudante tem que ser inteligente na escolha.

Comentem! Gostaria de saber quais são suas aspirações na área ou quais são suas experiências neste campo de trabalho. No próximo texto da coluna Les Gigantes, abordarei como se descobre a idade de um fóssil.





Autor: Henrique Zimmermann Tomassi
Paleontologista oficial do Jurassic Universe
Tem experiência em curadoria de material geológico e no ensino de Paleontologia e Geologia. Atualmente trabalha com fósseis em empresa de serviços privados em Paleontologia e Geologia Sedimentar


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Como se tornar um profissional de Paleontologia no Brasil (parte 2)




COMO SE TORNAR UM PROFISSIONAL DE PALEONTOLOGIA NO BRASIL
parte 2 de 2






Veja também: Como se tornar um profissional de paleontologia no Brasil (parte 1)?

 

Uma vez que você já escolheu o curso superior, o passo seguinte é se dedicar em uma boa graduação e pós-graduação que farão de você um bom profissional de paleontologia. Alguns pensam que se formar em Paleontologia é muito difícil... Mas não é mais difícil que qualquer outro curso superior.

A formação de paleontologista tem as seguintes etapas:

1 – Graduação (quatro a cinco anos)
2 – Pós-graduação
2.1 – Mestrado (dois anos)
2.2 – Doutorado (quatro anos)
2.3 – Pós-doutorado (um ano)

Cumprindo as etapas 1 e 2.1 (graduação e mestrado), você já é considerado um paleontologista habilitado. Mas muitos seguem adiante nos estudos e avançam ao doutorado e, mais raramente, ao pós-doutorado.
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Durante o curso Superior

Bem, a esta altura, o foco dos estudos ainda é amplo. Se você faz Geologia, aprenderá a reconhecer minerais, rochas, como elas se transformam, e muitas técnicas aplicadas por geólogos para a resolução de problemas práticos da área. Mas durante este período de aprendizado de Geologia, recomendo que já se dedique a alguma pesquisa em Paleontologia. Os institutos de Geociências das universidades brasileiras têm, por tradição, laboratórios de Paleontologia que aceitam estagiários de graduação. Uma boa dica é procurar por algumas matérias no curso de Biologia, para sanar algumas deficiências que naturalmente terá para trabalhar na Paleontologia como geólogo. Sugiro matérias de evolução, filogenia e taxonomia de invertebrados e vertebrados.

Se você faz Biologia, aprenderá a descrever os seres vivos, como eles interagem entre si, suas minúcias e fisiologia, entre outras matérias. Como a maior parte dos laboratórios de Paleontologia se encontra em cursos de Geologia, provavelmente você precisará procurar por eles neste instituto. Caso a sua universidade não tenha o curso de Geologia e seu instituto de Biologia não tenha um laboratório de Paleontologia, não hesite em procurar uma opção em outra universidade próxima. Assim como recomendei disciplinas de Biologia para os estudantes de Geologia, faço a sugestão de que os de Biologia procurem por matérias de Geologia que sanem suas deficiências naturais nas matérias da Terra. Os alunos externos à Geologia com quem trabalhei geralmente tinham enormes dificuldades para descrever rochas sedimentares, reconhecer ambientes antigos pela análise dessas rochas, compreender a dimensão do Tempo Geológico (milhões e bilhões de anos) e perceber as sutilezas e implicações dos processos de preservação e as informações que eles podem nos dar. Por isso recomendo que os alunos de Biologia façam matérias de sedimentologia, estratigrafia, tectônica, geologia histórica e tafonomia.


A universidade de Brasília é uma das instituições que possuem laboratórios de Paleontologia e oferecem estágios para alunos de graduação (foto: Fernando Maia Jr).



Além destas matérias que devem ser cursadas em outros institutos, recomendo com veemência a participação em cursos no período de férias, em universidades e museus. Geralmente as universidades coordenam cursos com uma semana de duração para ensinar a descrição de grupos específicos de fósseis ou técnicas de preparação (retirada dos fósseis da rocha). Não tenha receio de viajar para fazer esses cursos, pois atender a eles e outras universidades é uma ótima oportunidade de conhecer diferentes profissionais da área e enriquecer nosso conhecimento. Em congressos e simpósios de Paleontologia e Geologia estes cursos são sempre muito bons e proveitosos.

Quanto mais tempo você se dedicar aos estágios e cursos na área, melhor preparado estará para trabalhar como paleontologista. E, de quebra, eles enriquecem o currículo e melhoram sua disputa pelas vagas do mestrado.
O ideal é que você trabalhe com estágios em paleontologia durante todo o curso de graduação. Assim você já entra no mestrado quase como paleontologista, pois a experiência de vários anos de estágio em laboratório é a melhor escola. Isso melhorará seu desempenho na próxima fase, do mestrado.

Esse estágio pode ocorrer na forma de Programas de Iniciação Científica (PIC, ou PIBIC em algumas universidades). Os PICs são importantíssimos para a formação de um paleontologista. Eles são a execução de uma pesquisa com duração de um ano, em que o estagiário analisa fósseis e chega a um resultado científico. O resultado dessa pesquisa é geralmente apresentado na forma de um relatório e um painel que deve ser apresentado pelo aluno. E, para melhorar, em muitos casos eles são remunerados. Esse é o primeiro momento em que você poderá se sentir um paleontologista de verdade, coletando, analisando e publicando um resultado científico da mesma forma que um pesquisador profissional faz. Se você pretende seguir para o mestrado, faça um PIC!

A execução do PIC é ainda mais inteligente e proveitosa se você escolher o tema de acordo com suas ambições de mestrado e, também, o mercado de trabalho. Se você entrar no mestrado com alguma experiência no tema, pela execução do PIC, sua pesquisa será bem mais fácil. E não se esqueça que tanto o PIC quanto a pós-graduação vão te preparar para ser um profissional, então o ideal é que tudo seja no mesmo tema. É claro que para isso você tem se conhecer e ter segurança de qual área da Paleontologia te interessa e vai te satisfazer como profissional. Não é menos importante avaliar, na hora de escolher esse tema, as possibilidades de encontrar emprego depois de formado. A escolha de um tema que te ofereça mais possibilidades de trabalho é inteligente e com certeza deve ser levada em consideração.

Então, desempenhando ao longo da graduação essas atividades que descrevi acima, você descobrirá que a Paleontologia é muito mais que dinossauros. É, sempre começa com dinossauros, mas há muitos outros fósseis legais. Na verdade, os dinossauros são uma pequena parte de uma ciência muito mais vasta e interessante. Isso provavelmente mudará suas ambições na área, pois ocorrerá a descoberta de muitos temas atraentes na Paleontologia. O que acha de estudar peixes fósseis? De crocodilos? De fezes? De plantas? De pegadas? Conhece microfósseis? Os microfósseis são os fósseis que mais trazem informações científicas do passado.

Outra boa dica é se esforçar para publicar o resultado de suas pesquisas do PIC em artigos completos em revistas científicas. Eu saí da graduação com dois artigos publicados e eles não só foram importantes para que eu pudesse aprender de forma precoce como redigi-los, mas também porque são ótimo diferencial no currículo quando se disputa uma vaga no mestrado.

O mestrado - quando você realmente se torna um paleontologista

O mestrado é uma pesquisa científica em paleontologia que você tem dois anos para concluir. Você escavará um conjunto de fósseis (ou os receberá de um museu) e os estudará para chegar a algum resultado, como a identificação das espécies, do ambiente, da idade, etc. A maior parte dos mestrados é feita com remuneração para o aluno, a chamada “bolsa”.

Para fazer o mestrado, você precisará escolher o tipo de fóssil no qual pretende se especializar. Esse é o momento da decisão. Uma vez que optar por estudar fósseis de plantas, mamíferos, corais... você carregará o título de profissional nesse tipo de fóssil para o resto da vida. Mas isso não quer dizer que você estará amarrado e um grupo por toda a carreira. Você pode optar por outro grupo na fase seguinte, o doutorado, mas o ideal é que sempre trabalhe com o mesmo tipo de fóssil (na graduação e pós-graduação!), para que adquira o máximo de experiência naquele tema. Eu, por exemplo, comecei meus estudos com ostracodes na graduação e continuei com o mesmo grupo no mestrado. Isso me deu a vantagem de que já era craque na descrição deles ao entrar no mestrado, e isso facilitou muito a minha pesquisa durante os dois anos do mestrado.

Assim como mencionei sobre a escolha do tema do PIC, durante a graduação, a escolha do tipo de fóssil ou tema a ser estudado é mais inteligente se você observar como está o mercado de trabalho. Esse detalhe é relevante, então leve em consideração as oportunidades profissionais que o tema te dará.

E como faço esse mestrado? Onde? Em muitas universidades. Eu fiz o meu na Universidade de Brasília. A maior parte deles é oferecida por programas de pós-graduação em Institutos de Geologia. Outra dica que dou é a escolha do instituto, apesar de geralmente não termos muitas opções. Se você fez Biologia, por exemplo, sugiro fazer mestrado no instituto de Geologia, e vice-versa (apesar  que pós-graduação em Paleontologia nos institutos de Biologia é rara). A convivência com profissionais da área oposta é enriquecedora e ajuda no entendimento de uma Paleontologia mais global.

A própria universidade consegue recursos para estes trabalhos científicos. Um professor recebe a tarefa de te orientar, de acompanhar sua pesquisa para garantir que ela chegará ao resultado esperado. Ele recebe uma verba pequena para a escavação e análise dos fósseis Até você pode receber um salário modesto, dependendo de como se vincular ao laboratório. E durante o meu mestrado eu aproveitei para trabalhar como assistente de curadoria de um museu, onde aprendi a fazer exposições e a cuidar do acervo de fósseis, como num museu grande.


O mestrado te transforma num profissional habilitado para desempenhar a profissão (foto: Dr. Kelli Trujillo).


Ao final do mestrado, você deverá entregar uma dissertação redigida, com toda a análise dos fósseis, e será avaliado por uma banca de professores especialistas no assunto. A conclusão do mestrado com tema em Paleontologia faz de você um paleontologista profissional, licenciado para trabalhar na área. E quanto mais artigos de qualidade você publicou em revistas científicas neste período, mais respeitado você será por seus pares.

O doutorado

Após o mestrado, é comum no Brasil que se faça o doutorado. Ele é um projeto de pesquisa muito semelhante ao mestrado, mas tem duração longa (quatro anos) devido ao maior aprofundamento da pesquisa. A ideia do doutorado é capacitar o paleontologista na independência científica e fazer dele um profissional habilitado a criar métodos inovadores de estudo. No fundo, muitos dos doutores em Paleontologia buscaram este título para estar aptos a disputar vagas de professor universitário, uma das saídas mais comuns para se trabalhar com Paleontologia no Brasil.



Trabalho de paleontologista em pesquisa universitária (foto The University of Michigan).


De forma análoga ao mestrado, o doutorado conclui-se com a apresentação de uma tese redigida e a avaliação de uma banca de professores especialistas no assunto. Após a obtenção do título de doutor, o paleontologista passa a assinar suas pesquisas com este que é o título máximo da profissão.

O pós-doutorado

Esta fase é incomum. Tão incomum que brinca-se nas universidades que “o doutor desempregado faz o pós-doutorado para poder se sustentar com mais um ano de bolsa”. Brincadeiras à parte, o pós-doutorado é uma pesquisa menor (com um ano de duração) na busca de um resultado em Paleontologia. Aqueles que concluem esta última fase passam a assinar com o título de pós-doutor.


Na próxima coluna Les Gigantes debaterei quais são as possibilidades de trabalho que um paleontologista encontra no Brasil!





Autor: Henrique Zimmermann Tomassi
Paleontologista oficial do Jurassic Universe
Tem experiência em curadoria de material geológico e no ensino de Paleontologia e Geologia. Atualmente trabalha com fósseis em empresa de serviços privados em Paleontologia e Geologia Sedimentar

Jurassic Universe - PODCAST #2 : 25 anos de Jurassic Park(Livro) & Michael Crinchton

Olá pessoal!! Finalmente o segundo PODCAST ficou pronto! Meio atrasado, mas pronto. Dessa vez o assunto principal foi voltado aos 25 ano de Jurassic Park, o livro. Onde para quem não se lembra, fizemos uma grande celebração aqui no grupo,com citações e trechos do mesmo. Neste Podcast nós aprofundamos um pouco mais! Juntamente com a meus amigos e membros de equipe AndréHenrique e uma participação especial do Patrick, que é um grande amigo, que sempre ajudou e participou de várias ocasiões no grupo, inclusive o mesmo é Parceiro do Jurassic Universe, com o Ikessauro(não deixem de conferir). Sem mais delongas, fiquem com o nosso segundo PODCAST, se gostou e não está no canal? Se inscreva! Não deixem de dar um curtir no vídeo se gostarem, e comentar, a opinião de vocês contribuem com a divulgação e crescimento do canal.


                                    Postagem & Edição: Maxwell Berserker
                                    Canal: https://www.youtube.com/user/BERSERKER190593
                                    Participações: Henrique Z.Tomassi (Autor & Paleontólogo do Jurassic Universe).
                                                          André Corrêa (Autor & CEO do grupo do facebook).
                                                          Patrick Król ( CEO do Ikessauro).
                                    Ikessauro:http://www.ikessauro.com/

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Jurassic Universe PODCAST #1 - Equipe toda reunida, Jurassic World e discussões.



Olá pessoal, é com muito prazer que lhes trago o primeiro PODCAST do Jurassic Universe! Com a equipe toda reunida, de diversas áreas do globo. Sentamos e reunimos para debater algumas coisas que vem acontecendo em torno das filmagens e anunciamentos que sonda Jurassic World! O D-rex, os personagens, a INGEN, o elenco, a trama e muitas outras curiosidades. Este é nosso episódio piloto, pode ter algumas coisas meio "diferentes(estranhas)", mas nos perdoem !

A tendência é melhorar a cada episódio! Eu sei que a maioria dos Podcasts, apenas ouvimos enquanto fazemos qualquer outra coisa navegando na internet, porém o nosso é repleto de informações e tirinhas sarcásticas durante o vídeo, aconselharia a vocês que forem assistir, a realmente "assistir" o Podcast,pois ficou bem interativo, divertido e informativo! Espero que gostem, não esqueçam de comentar na nossa sessão abaixo, e se gostou e ainda não é inscrito no canal? Clica lá! É só deixar o seu curtir e sua opinião! Se quiserem acompanhar e não perder nenhum podcast, é só se inscreverem no nosso canal!! Lembrem-se, comentem, mas sem ofensas aos outros comentários, opinar é uma coisa, querer impor "ideia ou conceito" sob algo é totalmente diferente. Muito obrigado e divirtam-se!


AVISO DE SPOILERS: O Podcast tem alguns Spoilers, caso não quiserem perder ou achar que as informações contida no vídeo possa atrapalhar a experiência do filme, não assistam!! Não queremos ser responsáveis pelo descontentamento de vocês com o impacto das informações contidas no vídeo.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Primeiro Teaser poster oficial de Jurassic World!

Olá pessoal! Como o clima seco de notícias ainda continuava predominante, hoje nosso querido diretor de Jurassic World - Colin Trevorrow,decidiu quebrar o gelo! Ele postou um "teaser" poster oficial de JW em seu tweeter. No poster com estilo "Cartoon" , podemos ver um Raptor por inteiro em cima do antigo "Explorer 04" que foi derrubado pelo Rex no penhasco de seu Paddock. Este mesmo poster estará disponível no painel da Legendary na Comic Con San Diego que acontece esta semana.Confiram está linda arte e não se esqueçam de ficar conectados no Jurassic Universe para mais novidades.

Jurassic World oficial teaser poster.
                                            Fonte:Tweeter  @collintrevorrow
                                            Noticia: Ruann Jovinski (Autor do Jurassic Universe)
                                            Postagem e edição:Maxwell Berserker.